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Dr. Victor Portocarrero - Urologista

4 de novembro de 2022

Como é feita litotripsia extracorpórea?

Como é feita litotripsia extracorpórea

A litotripsia extracorpórea é feita através de um aparelho chamado litotridor, que tem a capacidade de aplicar ondas de choque sobre cálculos renais, fragmentando-os para que possam ser eliminados pela urina.

A litotripsia extracorpórea é realizada usando um dispositivo chamado de litotridor que aplica ondas de choque à pedra. Essas ondas de choque são geradas por sistemas eletro-hidráulicos, piezoelétricos ou eletromagnéticos.


As ondas de choque podem percorrer a pele e os tecidos entre a pele e os rins, penetrando/passando pelo corpo do paciente sem danificar outros tecidos. Assim que atingirem as pedras, a onda de choque as quebra, tornando-o em fragmentos.


Os fragmentos de pedra resultantes são então expelidos naturalmente pela urina. Este tratamento não requer anestesia, mas os pacientes geralmente recebem medicação para tornar o procedimento mais confortável. 


A litotripsia extracorpórea leva cerca de 30 a 60 minutos e, se o cálculo for grande, pode levar várias sessoes para quebrar e eliminar a "pedra". Às vezes, um cateter chamado duplo J precisa ser colocado no ureter entre o rim e a bexiga.


O procedimento é iniciado com o posicionamento do paciente sobre a maca, que pode ser de frente ou bruços (definido de acordo com a localização da pedra). Inicia-se a emissão das ondas, que também terá seu tempo definido de acordo com a necessidade clínica do paciente.


O procedimento é praticamente indolor, alguns pacientes relatam algum tipo de incômodo tolerável. No entanto, caso seja necessário, é possível realizá-lo sob efeito de sedação ou analgesia.

Quantas sessões de litotripsia extracorpórea são necessárias?

Quantas sessões de litotripsia extracorpórea são necessárias

Na grande maioria dos casos apenas uma sessão de litotripsia extracorpórea é necessária. No entanto, o número de tratamentos depende principalmente das características da pedra nos rins:


  • Tamanho do cálculo;
  • Densidade;
  • Distância da superfície da pele;
  • Composição.


Depois de avaliar os exames de imagem e investigar as características dos cálculos renais, o médico responsável pelo procedimento irá determinar o número de vezes que será necessário para tratar a pedra com eficiência.

Quando é indicada a litotripsia extracorpórea?

Quando é indicada a litotripsia extracorpórea

A litotripsia corpórea é indicada quando o cálculo renal está localizado no rim, pelve renal ou ureter superior. No entanto, se os cálculos estão localizados no ureter medio ou inferior ou em outras partes da bexiga e não podem ser excretados naturalmente na urina é necessária uma cirurgia para remover o cálculo do ureter.


O principal fator que influencia na determinação do tratamento adequado nos casos de cálculos renais é a localização do cálculo, portanto, nem todos os casos podem ser tratados com litotripsia.


É importante ressaltar que a litotripsia é um tratamento mais bem-sucedido para crianças, e sempre que há uma criança com cálculo, a primeira opção é, na verdade, a litotripsia.

Quando a litotripsia extracorpórea é contraindicada?

Quando a litotripsia extracorpórea é contraindicada

A litotripsia extracorpórea é contraindicada para pacientes: 



  • Gestante;
  • Obesos;
  • Pacientes em uso de medicamentos anticoagulantes;
  • Pacientes com quaisquer fatores que impeçam a passagem de fragmentos de cálculos pela urina, como alterações anatômicas no sistema urinário, etc.


Vale ressaltar que cada paciente possui características e necessidades clínicas únicas, por isso deve ser avaliado individualmente a possibilidade de realização.

Especialista em litotripsia extracorpórea 

Para agendar uma consulta com o médico especialista em litotripsia extracorpórea em Jundiaí, o Dr. Victor Portocarrero, basta entrar em contato com a central de atendimento através do WhatsApp (11) 94508-6909  ou clique aqui!

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