Em casos de ejaculação precoce, o primeiro passo é buscar a compreensão e o diálogo no relacionamento. É importante abordar o assunto com sensibilidade, evitando culpar ou gerar ansiedade adicional no parceiro. O entendimento mútuo é fundamental para um tratamento eficaz e para minimizar o impacto psicológico que essa condição pode causar.
A consulta com um profissional de saúde é crucial. Um médico urologista pode realizar uma avaliação para determinar se há causas subjacentes, como problemas hormonais, inflamações ou fatores psicológicos. Tratamentos médicos podem incluir o uso de medicamentos, como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (SSRIs), ou cremes anestésicos locais para diminuir a sensibilidade.
Técnicas comportamentais e exercícios também podem ser eficazes. Métodos como a técnica de "parar e começar" e a técnica de "aperto" ajudam a controlar a ejaculação. Além disso, a terapia sexual, individual ou em casal, pode ser útil para abordar aspectos emocionais e psicológicos associados, melhorando a comunicação sexual e reduzindo a ansiedade.
Por fim, é importante enfatizar a paciência e a prática contínua. As abordagens para o tratamento da ejaculação precoce geralmente exigem tempo e dedicação tanto do indivíduo quanto do casal. Explorar novas formas de intimidade e focar menos na penetração pode ajudar a aliviar a pressão e melhorar a experiência sexual para ambos os parceiros.
O diagnóstico de ejaculação precoce geralmente começa com uma consulta médica detalhada. O médico, frequentemente um urologista ou um especialista em saúde sexual, irá inicialmente realizar uma entrevista clínica. Durante esta entrevista, são abordadas questões sobre a história sexual, a frequência do problema, as circunstâncias em que ocorre e os impactos psicológicos e emocionais na vida do paciente e de seu(s) parceiro(s).
Não existem exames laboratoriais ou de imagem específicos para diagnosticar a ejaculação precoce. O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado nos relatos do paciente. Critérios importantes incluem a ejaculação que ocorre sempre ou quase sempre antes ou dentro de dois minutos da penetração e a incapacidade de retardar a ejaculação durante todas ou quase todas as penetrações vaginais.
Além da entrevista clínica, o médico pode realizar um exame físico para descartar condições médicas que possam estar influenciando a ejaculação precoce, como problemas de próstata ou infecções. Em alguns casos, pode ser solicitado um exame de sangue para verificar níveis hormonais, especialmente se houver suspeita de outras condições de saúde relacionadas.
O diagnóstico também pode envolver a consulta com um psicólogo ou terapeuta sexual, principalmente quando fatores psicológicos, como ansiedade, estresse ou problemas de relacionamento, parecem desempenhar um papel importante. Esses profissionais podem ajudar a identificar e tratar questões como a ansiedade de desempenho, contribuindo significativamente para a aparição da ejaculação precoce.
O tratamento para ejaculação precoce envolve abordagens multifacetadas, começando frequentemente com terapias comportamentais. Técnicas como o método "parar e começar" e o método do "aperto" são usadas para aumentar o controle sobre a ejaculação. Estes métodos envolvem a estimulação sexual até o ponto de quase ejacular e então parar, repetindo o processo várias vezes antes de permitir a ejaculação, ajudando assim a aumentar o controle sobre o reflexo ejaculatório.
Farmacologicamente, podem ser prescritos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (SSRIs), como a sertralina ou a paroxetina, que têm mostrado eficácia no tratamento da ejaculação precoce. Esses medicamentos aumentam os níveis de serotonina no cérebro e podem prolongar o tempo até a ejaculação. Também são usados cremes ou sprays anestésicos locais, aplicados no pênis para diminuir a sensibilidade.
A terapia psicológica é outra componente chave, especialmente quando há fatores emocionais ou psicológicos, como ansiedade de desempenho ou estresse, contribuindo para o problema. A terapia, seja individual ou em casal, pode ajudar a lidar com esses aspectos, melhorando a comunicação sexual e reduzindo a ansiedade associada à atividade sexual.
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