Dr. Victor Portocarrero - Urologista

16 de fevereiro de 2024

O que causa o feocromocitoma?

O que causa o feocromocitoma

O feocromocitoma geralmente é causado por mutações genéticas hereditárias que afetam as glândulas adrenais, desencadeando o crescimento anormal das células produtoras de catecolaminas, como adrenalina e noradrenalina.

O feocromocitoma é um tumor raro que se desenvolve nas glândulas adrenais, localizadas acima dos rins. Esses tumores são frequentemente responsáveis pela produção excessiva de catecolaminas, como adrenalina e noradrenalina, resultando em sintomas como pressão arterial elevada, palpitações e sudorese intensa. A causa exata do feocromocitoma pode variar, sendo que a maioria dos casos ocorre devido a uma mutação genética hereditária.


Essas alterações genéticas afetam a regulação celular e podem desencadear o crescimento anormal das células produtoras de catecolaminas.


Além das predisposições genéticas, fatores ambientais também podem contribuir para o desenvolvimento do feocromocitoma. Exposição a substâncias tóxicas, como certos medicamentos ou produtos químicos industriais, pode desencadear a formação desses tumores. Além disso, condições médicas subjacentes, como a neurofibromatose, estão associadas a um risco aumentado de feocromocitomas.


O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para gerenciar essa condição e prevenir complicações graves, destacando a importância da vigilância médica em casos de suspeita ou histórico familiar.

Quais os sintomas da feocromocitoma?

Os sintomas mais comuns da feocromocitoma incluem hipertensão arterial, que pode ser persistente ou episódica. Pacientes frequentemente relatam crises de pressão alta acompanhadas de intensas dores de cabeça, palpitações cardíacas e uma sensação de pânico ou ansiedade. Estes sintomas ocorrem devido ao excesso de hormônios que estimulam o sistema cardiovascular.


Além disso, suores excessivos, tremores e um calor súbito sem razões aparentes são sinais frequentemente associados à feocromocitoma. A liberação irregular de adrenalina pode levar a mudanças abruptas na temperatura corporal e na atividade metabólica, causando desconforto significativo. A perda de peso sem explicação, apesar de um apetite normal ou aumentado, também pode ser observada.



É fundamental procurar atendimento médico se suspeitar da presença desses sintomas, especialmente se ocorrerem de forma repentina e intensa. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são cruciais para evitar complicações graves, incluindo crises hipertensivas que podem resultar em danos cardiovasculares sérios. A feocromocitoma, embora rara, é uma condição tratável, e o reconhecimento dos seus sinais pode salvar vidas.

Qual o tratamento para feocromocitoma?

O tratamento para feocromocitoma foca principalmente na remoção cirúrgica do tumor, visando eliminar a fonte de produção excessiva de adrenalina e noradrenalina. Antes da cirurgia, é essencial estabilizar o paciente e controlar a hipertensão arterial, o que é frequentemente alcançado através do uso de medicamentos bloqueadores alfa-adrenérgicos. Essa etapa preparatória é crucial para reduzir o risco de complicações durante e após o procedimento cirúrgico.


Em alguns casos, pode ser necessário o uso de bloqueadores beta-adrenérgicos, mas apenas após a introdução de bloqueadores alfa, para evitar complicações como hipertensão paradoxal. A abordagem medicamentosa visa equilibrar os níveis hormonais e estabilizar a pressão arterial, preparando o corpo para a intervenção cirúrgica. Esses medicamentos devem ser administrados sob orientação médica estrita, devido aos seus potenciais efeitos colaterais.


A cirurgia para remoção do feocromocitoma pode ser realizada por meio de laparotomia ou laparoscopia, sendo esta última menos invasiva e com tempo de recuperação mais curto. A escolha do método cirúrgico depende da localização e tamanho do tumor, bem como da condição geral do paciente. Em casos selecionados, quando o tumor é maligno ou metastático, podem ser necessárias terapias adicionais, como radioterapia ou tratamentos medicamentosos específicos.


Após a cirurgia, é importante um acompanhamento médico regular, incluindo exames periódicos para monitorar a possibilidade de recorrência do tumor e avaliar a função das glândulas adrenais. Pacientes que tiveram feocromocitoma necessitam de cuidados médicos contínuos para garantir a manutenção da saúde e prevenir complicações. A adesão ao tratamento e às consultas de acompanhamento é essencial para um prognóstico favorável.

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