O câncer de bexiga é uma doença em que células malignas se formam na parede da bexiga, o órgão responsável por armazenar a urina. É um tipo comum de câncer, sendo mais frequentemente diagnosticado em pessoas mais velhas, principalmente homens.
Existem diferentes tipos de câncer de bexiga, sendo o mais comum o carcinoma de células de transição, que começa nas células que revestem o interior da bexiga. Outros tipos menos comuns incluem o carcinoma de células escamosas e o adenocarcinoma.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de bexiga incluem o tabagismo, exposição a certos produtos químicos e substâncias, como arsênico e derivados do petróleo, infecções crônicas da bexiga, exposição à radiação e histórico familiar da doença.
O tratamento para o câncer de bexiga pode variar dependendo do estágio e da extensão da doença, bem como das características individuais do paciente.
Os principais tipos de tratamento para câncer de bexiga são:
A cirurgia é frequentemente utilizada no tratamento do câncer de bexiga. O tipo de cirurgia pode variar de acordo com a gravidade da doença. Uma opção é a ressecção transuretral, na qual o tumor é removido por meio de um instrumento inserido através da uretra. Em casos mais avançados, pode ser necessário remover parcialmente ou completamente a bexiga.
A quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos para destruir as células cancerígenas. Pode ser administrada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor, após a cirurgia para eliminar as células cancerígenas remanescentes ou como um tratamento principal para casos avançados em que a cirurgia não é possível.
A radioterapia envolve o uso de radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas. Pode ser utilizada tanto antes quanto depois da cirurgia, ou como tratamento principal em casos em que a cirurgia não é viável.
A imunoterapia é um tratamento que estimula o sistema imunológico do paciente a combater o câncer. Pode ser administrada através de medicamentos que ajudam o sistema imunológico a reconhecer e atacar as células cancerígenas.
A terapia alvo é um tratamento que utiliza medicamentos projetados para atacar especificamente as alterações genéticas ou proteínas presentes nas células cancerígenas. Esses medicamentos podem interferir no crescimento e na disseminação do câncer de bexiga.
O tratamento para o câncer de bexiga é definido com base em diversos fatores, que incluem o estágio da doença, a extensão do tumor, o tipo histológico do câncer, a saúde geral do paciente e suas preferências individuais. Geralmente, uma equipe médica multidisciplinar composta por oncologistas, urologistas e radioterapeutas trabalha em conjunto para definir o plano de tratamento mais adequado.
O primeiro passo é realizar uma avaliação completa do paciente, que inclui exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), e exames de urina. Além disso, é comum a realização de uma cistoscopia, na qual um tubo flexível é inserido pela uretra para examinar o interior da bexiga e, se necessário, fazer biópsias para análise.
Com base nos resultados dos exames e na classificação da doença, o tratamento pode envolver diferentes abordagens. Para casos iniciais e tumores superficiais, a ressecção transuretral do tumor (RTU) é frequentemente realizada, na qual o tumor é removido através da uretra. Após a RTU, pode ser indicada a instilação de quimioterapia ou imunoterapia diretamente na bexiga para prevenir recidivas.
Sim, o câncer de bexiga tem potencial de cura, especialmente quando diagnosticado precocemente. O resultado do tratamento depende de vários fatores, incluindo o estágio do câncer, a extensão da doença e a resposta individual do paciente ao tratamento.
Em casos de câncer de bexiga superficial, ou seja, quando o tumor está confinado à camada mais superficial da bexiga, a taxa de cura é alta. A ressecção transuretral do tumor (RTU), seguida ou não de terapia intravesical, pode ser eficaz para remover o tumor e evitar a recorrência.
Já nos casos de câncer de bexiga invasivo, em que o tumor invade camadas mais profundas da bexiga ou se espalha para os linfonodos ou outros órgãos, o tratamento pode envolver cirurgia mais radical, como a cistectomia (remoção parcial ou total da bexiga), combinada com quimioterapia e/ou radioterapia. Nesses casos, a taxa de cura pode variar dependendo do estágio da doença e da resposta ao tratamento.
É importante ressaltar que mesmo quando a cura completa não é alcançada, o tratamento pode ajudar a controlar a doença, aliviar sintomas e prolongar a sobrevida do paciente. Além disso, os avanços na pesquisa e no desenvolvimento de novas terapias têm proporcionado opções de tratamento mais eficazes e melhorado os resultados para os pacientes com câncer de bexiga.
É fundamental que o paciente seja acompanhado regularmente por uma equipe médica especializada, realize exames de acompanhamento e siga as orientações médicas para monitorar a resposta ao tratamento e identificar qualquer recorrência precoce da doença.
O urologista para câncer de bexiga em Jundiaí é o Dr. Victor Portocarrero, médico especialista no cuidado com a saúde íntima masculina. Para agendar uma consulta basta entrar em contato com a central de atendimento, através do WhatsApp (11) 94508-6909 ou clique aqui!
Site em primeiro lugar do Google desenvolvido pela Agência Médico, empresa do Grupo KOP com aplicação e consultoria de SEO.