A prevenção do câncer de próstata começa com a adoção de um estilo de vida saudável. Dietas ricas em frutas, vegetais e grãos integrais, com redução do consumo de gorduras, principalmente as saturadas e trans, são recomendadas. A prática regular de atividade física não só contribui para a manutenção do peso corporal como também está associada a uma menor incidência de várias formas de câncer, incluindo o de próstata. Além disso, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool pode diminuir o risco.
A vigilância médica regular é essencial para a prevenção do câncer de próstata. Homens a partir dos 50 anos devem realizar consultas anuais para avaliação prostática, que pode incluir o exame de toque retal e a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue. Para aqueles com histórico familiar da doença, a vigilância deve começar mais cedo, geralmente aos 45 anos. O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de sucesso do tratamento.
Há evidências de que a suplementação com vitamina E e selênio não previne o câncer de próstata e, em algumas situações, pode até aumentar o risco. Portanto, a suplementação deve ser feita com cautela e sempre sob orientação médica. Além disso, alguns estudos sugerem que o consumo de alimentos ricos em licopeno, como tomates, e em isoflavonas, encontradas na soja, pode ter um efeito protetor, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar esses achados.
O engajamento em campanhas de conscientização como o Novembro Azul é vital para aumentar a conscientização sobre o câncer de próstata. A educação sobre a saúde prostática incentiva os homens a participarem ativamente na prevenção e detecção precoce da doença. Isso inclui compreender os fatores de risco, reconhecer os sintomas iniciais e seguir as recomendações médicas para rastreamento e, se necessário, iniciar o tratamento o mais cedo possível.
Os primeiros sinais do câncer de próstata muitas vezes estão relacionados a alterações urinárias, dada a proximidade da próstata com a bexiga e a uretra. Homens podem notar um aumento na frequência urinária, especialmente à noite, dificuldade em iniciar e manter um fluxo constante de urina, e uma sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. A presença de sangue na urina ou no sêmen também pode ser um sinal precoce, embora menos comum.
Outro indicativo pode ser a disfunção erétil, que surge sem outras causas evidentes. A dor ou desconforto ao sentar, causada pelo aumento do tamanho da próstata, também pode ser um sinal inicial. Contudo, estes sintomas não são exclusivos do câncer de próstata e podem estar associados a condições benignas, como a hiperplasia prostática benigna, o que ressalta a importância de uma avaliação médica precisa.
É fundamental reconhecer que, em seus estágios iniciais, o câncer de próstata pode não causar sintomas notáveis. A doença frequentemente progride lentamente, e os sintomas podem ser sutis ou inexistentes até que a doença esteja mais avançada. Por isso, a detecção precoce através de exames de rotina, como o PSA e o exame de toque retal, é essencial para um diagnóstico oportuno e um tratamento mais eficaz. Homens com fatores de risco devem discutir com seu médico o momento apropriado para iniciar esses exames.
O rastreamento do câncer de próstata através de exames começa, em geral, aos 50 anos para a maioria dos homens. A recomendação se baseia no fato de que a incidência da doença aumenta com a idade e os benefícios do diagnóstico precoce são mais evidentes nessa faixa etária. Os exames realizados são o de toque retal e a dosagem do PSA (antígeno prostático específico) no sangue, que juntos aumentam as chances de detectar precocemente qualquer anormalidade.
Homens com fatores de risco elevado, como histórico familiar de câncer de próstata, especialmente em parentes de primeiro grau diagnosticados antes dos 65 anos, devem iniciar o rastreamento mais cedo, aos 40 ou 45 anos. A presença de genes hereditários que aumentam o risco de câncer de próstata, como BRCA1 e BRCA2, também justifica uma vigilância antecipada e mais frequente.
A decisão de iniciar os exames de rastreamento deve ser tomada após uma discussão informada entre o paciente e seu médico, considerando os prós e contras dos testes. Há um consenso de que a escolha deve ser personalizada, levando em conta as preferências individuais, os valores e a avaliação conjunta dos riscos e benefícios, pois o rastreamento pode levar a sobretratamento em casos de tumores de baixo risco.
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